Na retomada das atividades do Congresso Nacional, FENASPS e entidades fazem ato no aeroporto de Brasília contra a “reforma administrativa”
Na semana que marca o retorno dos deputados federais e senadores do recesso parlamentar no Congresso Nacional, a FENASPS e diversas entidades que representam os Servidores Públicos Federais (SPFs) realizaram um ato no aeroporto de Brasília (fotos abaixo), nesta terça-feira, 5 de agosto.







A “recepção” já é uma manifestação tradicional no aeroporto da capital, e assim como ocorreu em anos anteriores, os representantes das entidades sindicais cobram um posicionamento contrário à nova proposta de “reforma” administrativa – que não é reforma, mas uma demolição do Serviço Público – dos parlamentares que chegam a Brasília.
Após a derrota da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, com muita luta das entidades sindicais e a oposição no Congresso em 2021, a reforma administrativa voltou à tona após a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para debatê-la na Câmara dos Deputados, grupo que mostrou-se uma farsa arquitetada pelos setores conservadores no Congresso.
O relator do GT, deputado federal Pedro Paulo (PSD/RJ), deve apresentar nas próximas semanas o relatório final construído sem qualquer diálogo com as entidades representativas dos servidores públicos. A FENASPS acompanhou de perto a movimentação do Congresso antes do recesso parlamentar, em julho.
Se votar, não volta
Além de representar um ataque brutal ao Serviço Público, o texto da atual “reforma” trabalhista pretende legalizar a contratação temporária de forma irrestrita e terceirizar de forma ampla a terceirização e a flexibilização de vínculos empregatícios, medidas que vão enfraquecer o Estado brasileiro e precarizar os serviços oferecidos à população brasileira.
A FENASPS segue atenta nas movimentações do Congresso Nacional e intensificará a mobilização nas ruas, junto das entidades do Fonasefe, e no Congresso na luta contra a reforma administrativa e todas as retiradas de direitos dos trabalhadores.
Novamente, a Federação reafirma seu compromisso de luta e resistência e reforça a orientação para que os trabalhadores do funcionalismo federal cobrem dos deputados e senadores nas suas bases eleitorais uma posição contrária a esta proposta de reforma administrativa. 2026 é ano de eleições e quem votar a favor da reforma, NÃO VOLTA ao Congresso ano que vem!
SEM LUTA, NÃO VITÓRIA!