Com PEC 32, governo propõe tirar recursos dos mais pobres para entregá-los a bancos privados
A Reforma Administrativa está sendo defendida como medida de contenção de gastos estatais para pagamento da dívida pública brasileira. Mas que dívida é essa?
Segundo dados do sistema de consulta à Lei Orçamentária Anual (LOA), fornecidos pelo próprio Poder Público, mais da metade (53,92%) do orçamento de 2021 servirá para pagar juros e amortizações da dívida pública.
Metade do valor a pagar dessa dívida será destinada a bancos privados e fundos de pensão administrados por eles. Quais são? Itaú Unibanco, Santander, BTG Pactual, Votorantim, Credit Suisse, Citibank, JP Morgan, Safra, Bradesco Vida e Previdência, Itaú Vida, Zurich Santander Brasil e outros.
Em outras palavras, pagar a dívida pública significa pagar esses banqueiros. O governo está propondo tirar mais dinheiro dos serviços públicos por meio da Reforma Administrativa para fazer esse pagamento.
É justo tirar mais dinheiro das escolas, dos hospitais, dos fiscais, da justiça e do salário dos servidores públicos para fazer essa Reforma?
Campanha
A Fenasps iniciou no dia 16 de setembro de 2020 a divulgação de uma campanha de mídia contra a PEC 32 (contrarreforma Administrativa), apresentada pelo governo duas semanas antes, e pela valorização do Serviço Público. Esta campanha é promovida pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e suas entidades, dentre elas a Fenasps. Saiba mais aqui.
O presidente da Câmara dos Deputados já enviou a PEC 32 à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e os deputados da bancada governista pretendem aprovar esta medida ainda no primeiro trimestre de 2021. Portanto, a hora é agora para você se juntar a esta luta!
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Diga não à reforma Administrativa!