Reforma Administrativa é destruição do Serviço Público: ato na Câmara dos Deputados dá o recado!

Brasília, 24 de setembro de 2025 – Mais uma vez, os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público ocuparam o Anexo II da Câmara dos Deputados para afirmar em alto e bom som: não há reforma na proposta em discussão, há destruição do serviço público. Convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), o ato desta quarta-feira contou com a presença da FENASPS.
A classe trabalhadora arrancou uma vitória importante ao derrotar a chamada PEC da Bandidagem, que pretendia blindar parlamentares envolvidos em crimes. Essa conquista mostra que a mobilização e a pressão popular podem vencer. Agora, o desafio é ainda maior: fortalecer a luta contra a Reforma Administrativa, que ameaça a existência do próprio serviço público.
A proposta de “reforma”, embalada no discurso de modernização, significa na verdade um retrocesso histórico: fim da estabilidade, congelamento de salários, ampliação das terceirizações e entrega de áreas essenciais como saúde, previdência e educação ao mercado. Trata-se de abrir as portas para a privatização, aprofundando a precarização das políticas públicas e desmontando o caráter social do Estado brasileiro.

Enquanto isso, o Congresso se cala diante da taxação das grandes fortunas e da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, medidas que poderiam beneficiar milhões de trabalhadores, mas corre para aprovar projetos que interessam apenas à elite econômica, banqueiros e empresários. Mais uma vez, o recado dado nas ruas foi direto: “Se votar, não volta!”. Cada parlamentar que apoiar a reforma administrativa será responsabilizado pelo ataque ao serviço público e ao povo que dele depende.
A FENASPS reafirma seu compromisso com a mobilização permanente. Estaremos em Brasília, nos estados e nas ruas até derrotar esta proposta que só interessa ao capital. Defender os serviços públicos é defender o direito do povo trabalhador a saúde, previdência e educação de qualidade.
Não é reforma, é demolição!
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