Na luta por reposição salarial, entidades dos SPFs realizam mais uma jornada de lutas
As entidades que representam os Servidores Públicos Federais (SPFs) organizadas no Fonasefe, dentre elas a Fenasps, vão realizar mais uma jornada de lutas em busca do reajuste de 19,99% para os trabalhadores(as) do funcionalismo público. Confira na imagem acima a programação dos dias 31 de maio e 1º de junho.
Desde que foi protocolada a pauta da Campanha Salarial 2022, com reivindicação para reajuste emergencial de 19,99% – para reposição das perdas de 2019, 2020 e 2021 – diversas categorias do funcionalismo federal realizaram atos públicos em Brasília e nos estados, paralisações, vigília semanal na porta do Ministério da Economia, além da pressão virtual.
A base do INSS e Seguridade Social deflagrou greve no último dia 23 de março em um movimento que abrangeu todo o país durante 62 dias. Diante da pressão dos trabalhadores(as), o governo fez um aceno sobre a possibilidade de um reajuste de 5%. Mas não há garantias que este se consolide, pois não houve sequer abertura de processo negocial.
Audiência pública sobre sucateamento e greve no INSS
Além das atividades no card acima, a Fenasps também vai participar de uma audiência pública conjunta das comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados.
O debate será sobre o sucateamento do INSS e a greve dos servidores do órgão, que foi encerrada nesta semana após dois meses de paralisação. A audiência ocorrerá nesta terça-feira, 31 de maio, às 13h, e poderá ser acompanhada de forma virtual e interativa pelo e-Democracia neste link.
Seguro e Seguridade Social juntos na luta
A Fenasps fez uma convocação nessa quinta-feira, 26 de maio, ressaltando para que os trabalhadores(as) da Saúde possam engrossar estas atividades em Brasília já que foi registrada greve neste setor nos estados do Espírito Santo, Paraná e Minas Gerais.
Nesses locais estão sendo discutidos os pontos da pauta emergencial que mobilizaram a categoria para entrar na greve. O Governo, vale ressaltar, ainda não respondeu à pauta geral apresentada pela Federação.
Lutar não é crime! Reajuste salarial é um direito de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Vamos aumentar a pressão em todo o País e em Brasília para obrigar o governo a corrigir os salários!
Somente unidos(as) derrotaremos este governo ultraliberal fascista que vem desmantelando o país!