Em plena pandemia, Bolsonaro reduz orçamento da Saúde em mais de R$ 2,5 bilhões
A proposta do governo Bolsonaro para o orçamento do próximo ano (2021) foi enviada ao Congresso em setembro e ainda está em discussão. Uma grande surpresa para todos foi a diminuição do orçamento destinado ao setor de saúde durante este período de pandemia de COVID-19.
Justo quando deveria haver mais investimento na área com a previsão de compras de vacinas, equipamentos hospitalares e contratação de profissionais por concurso público, o governo prefere seguir com sua ideia desastrosa de diminuir os gastos na área mais sensível no momento.
Curiosamente, o governo propõe aumento no orçamento do setor de defesa nacional de R$ 10,105 bilhões em 2020 para 11,738 bilhões em 2021 (aumento de 16,16%). Não se teve conhecimento de nenhuma grande ameaça às nossas fronteiras ou se estamos prestes a entrar em alguma guerra, o que indica que o governo está propondo esse acréscimo para agradar os militares às custas da saúde do povo.
Enquanto tira dinheiro do hospital para dar ao quartel, a Presidência continua sem qualquer plano sério de compra de vacinas, fazendo politicagem com governadores para se autopromover e espalhando falsas notícias sobre a pandemia.
Além disso, pretende piorar a saúde e outros serviços com sua proposta de Reforma Administrativa. Os militares, mais uma vez poupados, ficaram de fora dessa Reforma que destrói serviços e carreiras públicas. Definitivamente não dá para entender as prioridades desse governo.
Campanha
A Fenasps iniciou no dia 16 de setembro a divulgação de uma campanha de mídia contra a contrarreforma Administrativa, apresentada pelo governo duas semanas antes. Esta campanha é promovida pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e suas entidades, dentre elas a Fenasps. Saiba mais aqui.
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