A Reforma Administrativa é racismo institucional e deve ser combatida!
Hoje, 20 de novembro, é Dia da Consciência Negra. No Brasil, as negras e negros, por meio de muitas batalhas, estão aos poucos se inserindo nos espaços que lhes foram negados por séculos como as universidades, os empregos registrados e os cargos públicos.
Ainda assim, o racismo é explícito na diferença de salários em comparação ao que é recebido pelos brancos, na violência policial contra jovens de periferia, no boicote à cultura negra, na segregação no meio social e também na presença de negros no serviço público.
Segundo o Ipea (2014), 47,4% dos servidores públicos são negros, no entanto, a esmagadora maioria desse número está lotada nas carreiras menos valorizadas.
Na diplomacia, por exemplo, eles representam apenas 5,9% do total de servidores, contra 94% de brancos. Os negros também são aqueles que mais dependem dos serviços públicos, principalmente os serviços essenciais como saúde e previdência.
Diante dessa realidade, o governo Bolsonaro e a maioria do Congresso pretendem aprovar a Reforma Administrativa (PEC 32), que prejudicará as pessoas negras que utilizam o serviço público e os servidores públicos negros.
Essa Reforma diminui a assistência social aos oprimidos e piora os serviços essenciais. A Reforma Administrativa é racismo institucional, de Estado, e deve ser combatida também sob esse ponto de vista.
Campanha
A Fenasps iniciou no dia 16 de setembro a divulgação de uma campanha de mídia contra a contrarreforma Administrativa, apresentada pelo governo duas semanas antes. Esta campanha é promovida pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e suas entidades, dentre elas a Fenasps. Saiba mais aqui.
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Diga não à Reforma Administrativa!