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sexta-feira, 03/07/2020

Tragédia mundial: governo genocida dispensa uso de máscaras em comércio, igrejas e reuniões

Ao sancionar a lei com vetos, Bolsonaro demonstra continuar seguindo sua postura negacionista com a pandemia (imagem: reprodução da Internet)

No dia em que o Brasil ultrapassa um milhão e meio de casos confirmados de Covid-19, chegando na mórbida marca de 62 mil óbitos, o presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira, 3 de julho, sancionou a Lei nº 14.019/2020, tornando obrigatório o uso de máscaras em todo o país.

Contudo, Bolsonaro, em uma atitude absolutamente negacionista, e que flerta com o fascismo, vetou da lei o uso das máscaras em órgãos públicos, estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos (igrejas) e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.

Esta decisão contraria todos os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir o contágio do novo coronavírus e corrobora comentário de comissária da Organização das Nações Unidas (ONU), que afirmou que negacionismo de Bolsonaro agrava a crise causada pela pandemia de Covid-19.

Em atitude semelhante, o presidente do INSS quer reabrir as APS em 13 de julho (charge: reprodução da Internet)

Enquanto isso, militares ganham ‘penduricalho’ de R$ 26 bi

Em meio à maior pandemia em cem anos, e com sucessivos cortes no orçamento da Saúde – principalmente após a promulgação da Emenda Constitucional (EC) nº 95/2016, que congelou investimentos públicos por 20 anos – Bolsonaro aprovou um reajuste de até 73% na bonificação salarial concedida aos militares das Forças Armadas.

Chamado de “adicional de habilitação”, o “penduricalho” custará R$ 26,54 bilhões em cincos anos, e somente em 2020 terá impacto de R$ 1,3 bilhão nas contas públicas só esse ano, em plena pandemia do novo coronavírus.

Diante desta medida do presidente, o Ministério público solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que suspenda este reajuste. Saiba mais aqui.

Não é a primeira vez que Bolsonaro faz ‘agrados’ às Forças Armadas. A convocação de militares para trabalhar no INSS vai na mesma linha (arte: reprodução da Internet)

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