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quinta-feira, 01/12/2016

Fascistas infiltrados atuaram como provocadores, instigando a polícia contra ato pacífico em repúdio à PEC 55 realizado nessa terça, 29

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Felipe Porto é líder de um grupo de extrema-direita de Brasília. Há duas semanas, participou da invasão do plenário da Câmara dos Deputados, pedindo intervenção militar no Brasil, com gritos de “Viva Sérgio Moro!” Em novembro de 2015, ele e sua turma acamparam na Esplanada dos Ministérios; na ocasião, foi flagrado com arma de fogo

 

Eu estive em algumas manifestações no #ForaCollor em 1992, quando tinha 16 anos, mas posso dizer que participo efetivamente de atos públicos desde 1999. Após 17 anos acompanhando, cobrindo jornalisticamente ou organizando protestos políticos nas ruas, a gente aprende a discernir os fatos.

 

E o fato é que JAMAIS houve em Brasília, nem nos tempos de #FHC, tamanha brutalidade da polícia militar do DF, que já é conhecida por ser estupidamente truculenta e perfeitamente merecedora da alcunha de fascista.

 

Após ver quase uma centena de vídeos, pelo menos umas 300 fotos e ouvir dezenas de relatos, além de ter estado no gramado do Congresso após a CAÇADA aos estudantes com bombas e gás, tenho duas convicções ABSOLUTAS.

 

Primeira: havia muitos P2 infiltrados no ato. Segunda: estavam lá também os chamados “intervencionistas” — a turma dos “bolsonazi”.

 

E temos provas disso. Em sua página na rede social, o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) denunciou:

 

FASCISTAS INFILTRADOS NOS MANIFESTANTES

Equipados para fazer vandalismo, com óculos contra gás e máscaras, e a camisa dos fascistas que querem o golpe militar. Esta corja de fascistas se infiltrou no meio dos manifestantes contra a #PEC55 para descaracterizar um movimento pacífico e que tem como único objetivo evitar que se aprove a PEC que compromete o futuro da nação por 20 anos. Tá aí as imagens de um dos fascistas que não deixam negar.

 

O fascista em questão é Felipe Porto, líder de um grupo de extrema-direita em Brasília (veja no final do artigo a OBS1)

 

Ele foi flagrado na manifestação contra a PEC 55, portando máscara contra gás, junto com outros “bolsominions” disfarçados que atuaram como provocadores, instigando a violência policial.

 

Há duas semanas (em 16 de novembro), ele fez parte do grupo que invadiu o plenário do Congresso Nacional, pedindo intervenção militar no Brasil e gritando “Viva Sérgio Moro!”, como mostra o vídeo abaixo (veja a OBS2 no final do artigo).

 

 

 

O fascismo está vencendo as batalhas recentes no Brasil e no mundo, mas a guerra da história, no decorrer dos séculos, tem sido amplamente favorável aos sonhos e às lutas por igualdade, justiça e liberdade efetiva.

 

Prova disso é que, enquanto a polícia se divertia sadicamente jogando centenas de bombas (cada uma ao custo de R$ 800) sobre estudantes, o STF — em que pese sua participação no golpe que nos levou à situação atual — decidiu que aborto até o 3° mês não pode ser considerado crime.

 

Isso contribui um pouquinho para o Brasil sair do século XIX neste tema e se aproximar de nações “bárbaras”, como França, EUA, Canadá, Alemanha, Itália (onde fica o Vaticano) e outros 60 países no mundo.

 

OBS1: Natural de Corumbá, Felipe Porto é solteiro e mora em Brasília, segundo a sua página no Facebook. Ele é líder de um grupo de intervencionistas, que se autodenomina “patriotas”, sendo seguidores das ideias do direitista Olavo de Carvalho. No final de 2015, o grupo acampou na Esplanada dos Ministérios. Na ocasião, Felipe foi flagrado portando arma de fogo.

 

OBS2: Felipe Porto é do mesmo grupo da manifestante que invadiu a Câmara dos Deputados em 16 de novembro de 2016 e, com base na bandeira do Japão, denunciou que o comunismo tomou conta do Brasil (veja abaixo).

 

 

 

*Fonte: artigo escrito por Rogério Tomaz Jr e publicado no portal Viomundo.

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