Quem respeita as mulheres trabalhadoras do funcionalismo deve dizer não à Reforma Administrativa!
As mulheres brasileiras lutaram muito para conquistar o direito de serem servidoras públicas. Hoje, representam 59% do funcionalismo, mas ainda ganham, em média, 24% a menos do que os homens.
Muitas vezes enfrentam tripla jornada de trabalho (trabalhar fora + serviço doméstico + cuidar dos filhos) e assédios durante o serviço. Se forem mulheres negras ou não heterossexuais, o machismo se une ao racismo e à homofobia, deixando tudo pior.
A Reforma Administrativa do governo Bolsonaro e da maioria do Congresso prejudica todo o serviço público, mas, entre os servidores, prejudica mais as mulheres. Medidas previstas como o fim da estabilidade no emprego as deixa mais vulneráveis ao machismo dos chefes homens, por exemplo.
Afinal, a servidora ficará com medo de perder o emprego por denunciar esses assédios. Por isso, quem respeita as mulheres trabalhadoras do funcionalismo deve dizer não à Reforma Administrativa!
Campanha
A Fenasps iniciou no dia 16 de setembro a divulgação de uma campanha de mídia contra a contrarreforma Administrativa, apresentada pelo governo no início do mês passado. Esta campanha é promovida pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e suas entidades, dentre elas a Fenasps. Saiba mais aqui.
Não guarde estas informações para você. Compartilhe este card para seus colegas de trabalho, seus amigos, no seu círculo familiar. Use as hashtags #NaoaReformaAdministrativa, #DefendaoServicoPublico, #OrgulhodeserServidora, #ServidoraPublica, #MulheresnoServiçoPublico, #EquiparaçaoSalarial, e siga as redes sociais da Fenasps: no Facebook, no Twitter e no Youtube.
Lute pela valorização das servidoras públicas: diga não à reforma Administrativa!