Sindicatos da base da FENASPS participam do 31º Grito dos Excluídos em defesa da democracia e dos serviços públicos

Neste 07 de setembro, enquanto os setores conservadores tentam sequestrar o sentido da data da Independência, os sindicatos da base da FENASPS ocuparam as ruas em diversas regiões do país, reafirmando o compromisso histórico da classe trabalhadora com a democracia, a soberania nacional e a defesa intransigente dos direitos sociais. Estiveram presentes sindicatos dos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte e de São Paulo (capital e Vale do Paraíba), que marcharam junto a milhares de trabalhadores e movimentos populares no 31º Grito dos Excluídos.
Com o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, a mobilização deste ano trouxe para o centro do debate a urgência da preservação ambiental e da participação popular como fundamentos para a construção de um projeto popular para o Brasil. Além das palavras de ordem em defesa da vida e contra todas as formas de exclusão social, o Grito também incorporou a pauta do Plebiscito Popular, que levanta bandeiras concretas como a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, o fim da escala 6×1 e a tributação dos super-ricos, com isenção para os mais pobres. Trata-se de uma resposta organizada diante da realidade de um país onde o capital acumula lucros recordes, enquanto o povo trabalhador amarga desemprego, fome e precarização.
Os sindicatos da FENASPS deram o tom da mobilização, denunciando os ataques que a classe trabalhadora vem sofrendo por meio da chamada Reforma Administrativa, mais um projeto de desmonte do Estado e de privatização dos serviços públicos. A proposta, em tramitação no Congresso, não se trata de modernização, mas sim de uma verdadeira retirada de direitos que ameaça destruir as bases do serviço público, fragilizando a saúde, a previdência, a assistência e todas as políticas sociais que atendem a população. Em coro com outros setores, a base da FENASPS deixou claro: se votar, não volta!
O contexto político atual exige vigilância permanente. As tentativas de setores reacionários de relativizar a democracia, ao mesmo tempo em que avançam projetos ultraliberais que retiram direitos e entregam o patrimônio nacional, demonstram que não há espaço para ilusões. O único caminho para barrar retrocessos é a mobilização independente e unitária da classe trabalhadora. Foi isso que se expressou nas ruas em mais um 07 de setembro: enquanto os golpistas tentam encobrir seus ataques com discursos patrióticos, o verdadeiro patriotismo esteve no Grito dos Excluídos, onde trabalhadores e trabalhadoras defenderam o direito ao trabalho digno, à soberania nacional e à vida em primeiro lugar.
A participação dos sindicatos da base da FENASPS reafirma que a luta não se restringe às mesas de negociação: ela se constrói cotidianamente, nas ruas, nos locais de trabalho e nas comunidades. O 31º Grito dos Excluídos mostrou, mais uma vez, que o povo trabalhador não aceitará calado a destruição dos seus direitos e a entrega do país.
Veja como foi o 31º Grito dos Excluídos nos estados
ES




GO

MG





PA




















PR








RN



SP – Vale do Paraíba
























SP – Capital




