FENASPS e entidades resistem à reprimenda da PM/DF em ato contra a contrarreforma administrativa no aeroporto de Brasília


Representantes da FENASPS e de diversas entidades estiveram presentes no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, na manhã desta terça-feira, 15 de julho. Na ocasião, em um fato inédito, policiais militares do Distrito Federal (DF) reprimiram a manifestação, exigindo a retirada dos materiais (faixas e banners) das grades que ficam no desembarque doméstico do aeroporto (vídeo abaixo).
A FENASPS destacou que o aeroporto de Brasília foi privatizado recentemente, e argumentou que é muito comum que serviços públicos que são desestatizados acabam encarecendo e dificultando o acesso à população, como ocorreu nos hospitais públicos que hoje são geridos por organizações sociais ou empresas privadas. Com a reforma administrativa, esse cenário tende a piorar.
Se votar, não volta!
Apesar da repressão, os militantes seguiram se manifestando durante toda a manhã desta terça, e mais uma vez ressaltaram que os trabalhadores do funcionalismo federal devem cobrar dos deputados e senadores nas suas bases eleitorais uma posição contrária a esta proposta de reforma administrativa. 2026 é ano de eleições e quem votar a favor da reforma, NÃO VOLTA ao Congresso ano que vem!
Relatório final do GT
Estava programado para a tarde desta terça-feira, 15 de julho, a apresentação do relatório final do Grupo de Trabalho (GT) instalado na Câmara, coordenado pelo deputado federal Pedro Paulo (PSD/RJ) para se debruçar sobre a nova proposta de “reforma” administrativa.
Inclusive, segundo informações preliminares, o Governo Federal teria acordo com a contratação de empregados temporários no âmbito do funcionalismo federal, contrariando o RJU e a legislação atual para o Serviço Público Federal.
Diante disso, representantes da FENASPS e demais entidades representativas dos SPFs se mantiveram em vigília (fotos abaixo) desde o final da tarde desta terça, 15, na Câmara aguardando a apresentação. Havia informações não oficiais de que o Projeto de Lei da reforma poderia ser apresentado somente após o recesso parlamentar, que se inicia nesta quinta-feira, 17 de julho, mas, por ora, nada é certo.



A FENASPS seguirá vigilante e mobilizada contra a reforma administrativa e toda retirada de direitos dos servidores. A federação orienta que a categoria cobre dos parlamentares nos estados uma posição contrária à reforma, lembrando sempre que 2026 é ano de eleições para o Congresso Nacional. Se votar, não volta!
A LUTA CONTINUA!