Fenasps

quinta-feira, 29/12/2022

A necessária reconstrução do país dilapidado pelo governo ultraneoliberal e neofascista

A classe trabalhadora brasileira sofreu grandes ataques no último período, foram imensas as perdas de direitos e conquistas históricas obtidas em mais de 100 anos de luta. As contrarreformas trabalhista e da Previdência, foram aprovadas no marco de um golpe de Estado em 2016 e ascensão da extrema direita no Brasil, levando a eleição em 2018, de um nazifascista, um genocida responsável por 700 mil mortes na maior pandemia deste século, um ser misógino, racista, com sinais de psicopatia e incapaz de qualquer gesto de empatia.

A burguesia brasileira comprovando mais uma vez o seu caráter autocrático, de preventivamente frear as lutas e retirar direitos da classe trabalhadora, não titubeou em apoiar um governo que flerta com o nazismo para implementar os ataques de interesse do capital. Após a aprovação da PEC 55 (teto de gastos), precisavam fechar o ciclo com a aprovação do fim dos direitos trabalhistas e a tentativa de praticamente extinguir a previdência pública com a EC 103/2019. Bolsonaro e seu Ministro “Posto Ipiranga” Paulo Guedes foram os algozes dos trabalhadores neste processo.   

         Mesmo em um cenário com extrema dificuldades teve luta! Foram longos quatro anos de enfrentamento a turba golpistas, os neofascistas da extrema direita, os mercadores da fé, os cristofascistas, fariseus de todas as espécies, quadrilheiros, sonegadores, latifundiários, traficantes, milicianos e o milicos do partido da boquinha, um desgoverno genocida, criminoso a serviço do crime organizado, grileiros de terras, garimpagem ilegal, contrabandistas e sonegadores.  Com as lutas que travamos conseguimos importantes vitórias, derrotamos a PEC 32, que seria a consumação da destruição do Estado Brasileiro, realizamos uma greve histórica dos(as) trabalhadores(as) da saúde, trabalho e INSS, com mais de 60 dias de batalha e não cessamos por um momento a defesa dos direitos da classe trabalhadora.

         Nas ruas lutamos sem trégua e derrotamos bozonazi, elegemos um presidente para garantir o Estado democrático de direitos, comprometido com bandeiras sociais, saúde, educação, assistência social, previdência social e combate à fome.

Nas urnas derrotamos os fascistas, agora precisamos derrota lós nas ruas, com a classe retomando seu lugar de luta.

         A conjuntura é de um Estado destroçado pela ação direta do governo ultraliberal, que entregou o patrimônio público para os rentistas, os abutres do sistema financeiro, desmantelarem os serviços públicos, os centros de pesquisa e implantaram escolas militares, que servem aos interesses dos fascistas golpistas.

E neste cenário que enfrentaremos o desafio de lutar pela reconstrução dos serviços públicos, da saúde e seguridade social, por reajuste dos salários congelados desde 2017, e reestruturação dos locais de trabalho, por condições dignas de trabalho e um serviço público de qualidade.

Para fazer frente aos ataques que teremos pela frente, e determinante a unidade da classe trabalhadora, temos um governo que defende a democracia, mas também, de coalizão. O nosso papel enquanto classe trabalhadora é intensificar a mobilização, organizar a categoria nos locais de trabalho, cobrar atendimento de todas as pautas reivindicações e a reestruturação dos serviços públicos.

Nos dias 31/12/2022 e 01/01/2023, várias categorias de servidores(as) realizarão atos em Brasília pelo reajuste salarial imediato, instalação de mesa de negociação permanente, arquivamento da PEC nº 32 e reconstrução dos serviços públicos. E em 02 de janeiro de 2023, representantes de diversas entidades federais buscarão o novo governo para cobrar essas pautas.

Temos lutas fundamentais para próximo período, atendimento das nossas reivindicações, fortalecer a luta pela revogação imediata da EC nº 95/2017, as contrarreformas trabalhista e da previdência social e enterrar de vez a PEC nº 32 (contrarreforma administrativa).

E como a história nos ensinou e aprendemos em décadas de greves históricas, NADA VIRÁ SEM LUTA!

DESEJAMOS A TODOS UM ANO DE 2023 COM MUITA LUTA!

  SEM LUTA NÃO HAVERÁ VITORIAS E CONQUISTAS.

Brasília, 29 de Dezembro de 2022.

 PLANTÃO DEN FENASPS

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