Entidades dos SPFs aprovam novo calendário de lutas contra a PEC 32
Representantes das entidades nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPFs) se reuniram nesta terça-feira, 13 de abril, para traçar novas estratégias de luta contra os ataques do governo.
As entidades do Fonasefe deliberaram por reforçar a orientação para que as entidades e fóruns regionais desenvolvam, entre os dias 19 e 30 de abril, atividades de pressão sobre os parlamentares, principalmente os membros da CCJ, contra a aprovação da PEC 32 (Reforma Administrativa), em especial na base eleitoral dos deputados, com outdoors, carros de som, faixas e outras formas criativas.
O Fonasefe deve também agendar reuniões com os deputados federais, dentre eles o líder na minoria, Marcelo Freixo, e o relator da PEC 32 na CCJ Câmara, Darci de Matos, que já indicou que quer aprovar a medida o mais rápido possível.
O fórum ainda pautará, nos seus materiais da campanha contra a PEC 32, sobre a necessidade de instalação e investigação sobre as condutas do Governo Federal frente a pandemia da COVID-19, cientes que isso ajuda na resistência contra a Reforma Administrativa;
Além disso, o fórum aprovou um novo calendário de lutas, com destaque para as atividades preparatórias para o Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio.
Confira abaixo:
- 20 de abril, terça-feira – Reunião ampliada para discutir processo de mobilização, inclusive para levar a posição do FONASEFE da construção do Encontro Nacional de Servidores Públicos, via centrais sindicais;
- 20 de abril, terça-feira – Indicativo de construção de uma dia nacional de “apagão” no serviço público, sem data definida ainda, em dialogo com as centrais e as entidades sindicais das três esferas dos serviço público;
- 21 de abril, quarta-feira – Orientação para construção de carreatas nas cidades em defesa da vacinação para todos(as) e contra a reforma Administrativa (PEC 32);
- 1º de maio, Dia do Trabalhador – Diante da divisão das centrais sindicais para a construção da atividade deste dia, dada as diferenças sobre o formato e caráter da atividade, o FONASEFE não tem como construir uma orientação consensual. Dessa forma, as entidades sindicais do FONASEFE, segundo sua autonomia e perspectiva, devem avaliar sobre como se incorporar nas atividades que estão sendo construídas nos estados e a nível nacional.
Esta é uma luta que ninguém poderá ficar de fora, seja servidor(a) público(a) ou usuário(a) dos serviços públicos!
Diga não à reforma Administrativa!