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terça-feira, 02/02/2021

Governo libera bilhões em emendas antes de eleger presidentes da Câmara e do Senado Federal

Ao se aproximar do ‘centrão’, que antes repudiava, Bolsonaro continua sua política genocida, dando as costas à população, que sofre com a Covid-19 e o fim do auxílio emergencial (charge: Nando Motta)

Na guerra pelo controle da Câmara e Senado, houve de tudo: promessas de recriar ministérios, liberação de cargos e mais de três bilhões de reais em emendas para os parlamentares do ‘centrão’ e agregados do DEM e outros partidos de aluguel. Numa operação obscura, com acordos na calada da noite, o governo Bolsonaro conseguiu assim eleger os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Este processo sem nenhum pudor ou preocupação com as vidas da população, demonstra o caráter genocida deste governo, que gastou 3,5 bilhões para comprar votos de deputados corrutos do congresso. Um total desrespeito com os aproximadamente 226 mil brasileiros mortos, e 9,3 milhões de infectados. Valor suficiente para comprar vacinas para salvar a vida de 150 milhões de pessoas.

Lira no banco dos réus

O recém-eleito presidente da Câmara, deputado Arthur Lira é réu por corrupção e recebimento de propina, investigado na Lava Jato, por esquemas de rachadinhas, por desvio de dinheiro público, e inclusive já foi condenado por compra fraudulenta de imóveis e investigado por associação criminosa.


A lista de condenações não para por aí. Em 2020, Lira foi ainda acusado ao STF de violência doméstica por sua ex-mulher, Jullyene Cristine Santos Lins, que afirma que “o medo a segue 24 horas por dia, pois sabe bem o que Lira é capaz de fazer por dinheiro.”

Luta e resistência

Os trabalhadores e trabalhadoras no país enfrentarão dias difíceis pela frente, portanto precisamos da maior unidade possível. O Governo Bolsonaro vai tentar acelerar as votações da contrarreforma Administrativa, a começar pelas Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 186/19 (a chamada “PEC Emergencial”, que reduz em até 25% os salários dos servidores) e a PEC 32, que ser for aprovada integralmente porá fim ao Regime Jurídico Único (RJU), gerando um caos total para sobrevivência dos servidores e acelerando a extinção dos serviços públicos.

As entidades do FONASEFE, junto com demais centrais, Fórum Estaduais, frentes de luta, estão convocando o conjunto dos trabalhadores(as) para enfrentar os ataques que virão no próximo período. Procure seu sindicato e junte-se nesta luta!

A LUTA VAI CONTINUAR: É FUNDAMENTAL A PARTICIPAÇÃO DO CONJUNTO DA CLASSE TRABALHADORA!

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