Fenasps

sexta-feira, 07/08/2020

Fenasps presente no Dia Nacional de Luto e Luta, em defesa da vida!

Manifestação marca o luto, com a aproximação da trágica marca de 100 mil mortes pela Covid-19, e a luta em defesa da vida (foto: reprodução WhatsApp)

Às vésperas de o Brasil registrar a trágica marca de 100 mil mortos e 3 milhões de contaminados pela Covid-19, nesta sexta-feira, 7 de agosto, as maiores centrais sindicais do país realizaram atos e protestos, diante da postura criminosa do governo Bolsonaro e Mourão em relação à pandemia.

Em Brasília, a Fenasps marcou presença no ato e se juntou a diversos sindicatos que representam várias categorias de trabalhadores(as). Os(as) militantes enfrentaram uma manhã fria na capital federal, com temperaturas abaixo dos 12 graus, e realizaram atos na região central de Brasília, e simultaneamente em 10 regiões administrativas (cidades-satélites) do DF.


Cenário desastroso

quase três meses sem ministro, o Ministério da Saúde, comandado interinamente pelo general do Exército, Eduardo Pazuello, tem tido uma atuação desastrosa e insuficiente. Menos de um terço do dinheiro disponível para o combate à pandemia foi investido.

Além disso, simultaneamente outra tragédia se abate sobre a classe trabalhadora e os mais pobres: sem haver um combate efetivo à pandemia, a crise econômica se agrava.

O desemprego é alarmante: de cada 10 trabalhadores em idade ativa (em condições de trabalhar), cinco estão fora do mercado de trabalho. Quem consegue trabalho, enfrenta condições cada vez mais precárias, a informalidade e as medidas provisórias de Bolsonaro que estão destruindo os direitos trabalhistas.

Os ataques ao meio ambiente, aos povos indígenas, aos(às) quilombolas, à população pobre e negra que sofre um genocídio nas periferias, favelas e ocupações, aos negros e negras, mulheres e LGBTs, também são outros crimes deste governo de ultradireita.

A Fenasps e seus sindicatos filiados, assim como as centrais sindicais, seguirão cobrando dos governos que decretem uma Quarentena Geral por 30 dias com renda digna para todos os(as) trabalhadores(as), suspensão da dívida pública, em um mecanismo que destinou trilhões de reais do orçamento público da União a bancos privados, e Fora Bolsonaro e Mourão.

*Com informações da CSP/Conlutas.

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