Fenasps

sexta-feira, 15/05/2020

Servidores demonstram perplexidade e indignação com saída de Teich

1

Além da luta contra a Covid-19, os(as) trabalhadores(as) da Saúde precisam conviver com as políticas genocidas do governo Bolsonaro (charge: Latuff)

 

O pedido de demissão do segundo ministro da Saúde na gestão de Jair Bolsonaro repercutiu de forma negativa entre servidores e centrais sindicais. A maioria demonstrou perplexidade e indignação. Para Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate), a saída de Nelson Teich, “é um reflexo dos improvisos na gestão da crise”. “Se deixassem a cargo exclusivo dos técnicos, teríamos mais chances de enfrentar com êxito a crise sanitária, econômica e social. Porém, a ingerência política gera confusão, insegurança, e só concorre para agravar a situação”.

 

Moacir Lopes, presidente de Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), considerou a desistência de Teich como ‘uma tragédia anunciada‘. “ A demissão ministro Nelson Teich confirma o desespero do governo Bolsonaro na guerra pelo controle da narrativa caos que a pandemia está gerando. Sem nenhum apoio e ainda sofrendo sabotagem e ataques era uma tragédia anunciada”.

 

Lopes também enfatizou a tendência do governo de apontar culpados para tentar demonstrar à população conhecimento em áreas da ciência. “A exemplo do vice Mourão, em entrevista, os mandatários culpam todo mundo pela crise no país, menos a incapacidade deste governo em apresentar qualquer projeto sério de gestão. Como não tem resposta à crise no combater a pandemia, estão sempre a busca de culpados. Em breve chegará a vez dos militares”, alertou Lopes.

 

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, declarou que “Teich mostrou dignidade ao não compactuar com os delírios destruidores do presidente”. “Ao sair, ele evidenciou toda a desgraça e expôs como os brasileiros estão desassistidos nesta grave pandemia. Quanto falta para os poderes competentes perceberem que o nosso maior problema é o Bolsonaro?”, questionou.

 

Sandro Alex de Oliveira César, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RJ), destacou que “no Brasil não tem alguém que seja capaz de conduzir a saúde de acordo com a ciência e segundo as recomendações das organizações internacionais da saúde em especial a OMS, enquanto Bolsonaro for presidente da República, pois quer impor as suas vontades pessoais sobre a República e a ciência. Inacreditável. O ex-ministro não durou um mês no governo”.

 

Fonte: blog do Servidor/Correio Braziliense.

Últimas notícias

terça-feira, 18/06/2024 Em rede nacional, FENASPS enfatiza necessidade de reestruturação no INSS A FENASPS, em matéria veiculada em rede nacional, enfatizou mais uma vez a necessidade de reestruturação do INSS para melhoria no atendimento aos segurados ...
segunda-feira, 17/06/2024 Diante de convite do governo, FENASPS comunica que não assinará acordo para a carreira da PST nesta segunda, 17 Na última semana, a FENASPS e demais entidades que representam os trabalhadores e trabalhadoras da Seguridade Social (ou carreira da Previdência, Saúde e Trabalho ...
sexta-feira, 14/06/2024 Em solidariedade aos servidores da Educação, FENASPS participa de ato em Brasília nesta sexta, 14 Praticando a solidariedade entre as categorias da classe trabalhadora, como prevê seu estatuto, a FENASPS participou, nesta sexta-feira, 14 de junho, de um ato ...