Fenasps

segunda-feira, 04/05/2020

Após pressão, INSS agenda audiência com a Fenasps nesta segunda-feira, 4 de maio

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Reunião realizada em 6 de fevereiro deste ano (foto acima) foi um dos últimos compromissos da Fenasps com o atual presidente do INSS (foto: Pedro Mesidor)

 

Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Fenasps encaminhou diversos ofícios com as pautas da categoria e solicitação de reunião com a presidência do INSS para tratar das diversas demandas apresentadas. Confira na home page da Federação: www.fenasps.org.br.

 

Com a necessidade de fechamento das agências e realização de atividades remotas por toda a categoria, os(as) servidores(as) vêm denunciando que existem diversos problemas, desde falta de condições de trabalho, impossibilidade de realização de trabalho remoto e até situações de assédio moral para o cumprimento de metas inatingíveis. Após muita pressão da categoria, em resposta ao Ofício nº 63/2020, o INSS agendou reunião, por videoconferência, com a entidade para esta segunda-feira, 4 de maio, às 14h30.

 

Em todos os ofícios encaminhados ao INSS, a Federação reiterou solicitação para que, no período da pandemia, as metas sejam suspensas, garantindo a integralidade dos vencimentos dos trabalhadores e trabalhadoras. Além disso, foi destacada a necessidade de EPIs nos locais onde ainda há atividade presencial.

 

No ofício 63, a Federação destacou que: foi revogada a MP 905 e a partir do dia 21 de abril suspenso ao pagamento do Bônus de Desempenho Institucional por Análise de Benefícios com Indício de Irregularidade do Monitoramento Operacional de Benefício no âmbito do INSS (BMOB), entendemos que caberá à direção do INSS fazer a imediata suspensão das metas, haja vista que a Nota Técnica Conjunta n. 3 DIRBEN/DIRAT/DGPA/INSS de 11 de junho de 2019, que institui os 90 pontos, está totalmente baseada no BMOB, ou seja, o INSS não tem nenhum dispositivo técnico que justifique a cobrança de metas.

 

No entanto, cabe alertar a toda a categoria para se manter mobilizada em defesa dos seus direitos, considerando que esta política de gestão do INSS está colocando em risco a jornada de trabalho e também a possibilidade de reduzir as remunerações. Denunciem nos sindicatos onde houver casos de assédio moral ou prejuízos no desempenho das suas funções.

 

Em todas as épocas, foi apenas por meio da mobilização e da luta que os(as) trabalhadores(as) do INSS garantiram seus direitos. E, com elas, foi possível a manutenção do trabalho remoto e o fechamento das APS, para não colocar em risco de contaminação e morte não somente da própria categoria, como também da população. No país já temos 101 mil infectados(as) com mais de sete mil mortes causadas pela Covid-19.

 

Vamos continuar na luta pela vida acima dos lucros!

 

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