Fenasps

quinta-feira, 16/01/2020

Participe do abaixo-assinado contra a militarização do INSS!

1

Clique na foto e assine você também!

 

Como solução para o caos institucional que se arrasta há anos no INSS, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou recentemente a contratação de sete mil (7.000) militares da reserva para atuar no atendimento nas Agências de Previdência Social (APS), ressaltando que tais militares não podem atuar na análise de benefício, a principal demanda atual do INSS, com cerca de 2 (dois) milhões de benefícios aguardando análise.

 

É evidente que essa medida não resolve os problemas estruturais do INSS: a intenção do governo é inserir militares no Serviço Público, na maior autarquia desse país, para atender unicamente seus interesses políticos. Sem concurso público, como solução para essa tragédia anunciada, desde 2016, a gestão do INSS implantou as plataformas digitais, retirando 90% do atendimento presencial nas unidades do INSS e ampliando o quantitativo de processos aguardando análise, demonstrando assim que esse projeto não deu certo.

 

A realidade construída com o projeto “INSS Digital“, é que muitos trabalhadores(as) passaram a buscar intermediários para acessar uma informação ou um requerimento de benefício da Previdência Social, pagando por um serviço que o Estado deveria fornecer. Além disso, o governo anunciou recentemente fechamento de 50% das unidades do INSS, com rebatimentos diretos no acesso ao direito da população brasileira.

 

Sem força de trabalho humana e qualificada não será possível reconhecer o direitos de milhões de trabalhadores(as) que aguardam há meses para acessarem seus benefícios, muitas vezes a única fonte renda para garantir sua subsistência. Por outro lado, os(as) militares que aderirem a essa atrocidade estarão concordando com a precarização da maior política pública deste país.

 

É dever do governo para com a sociedade e aos(às) trabalhadores(as) responder a essas perguntas:

 

• Se 90% do atendimento está sendo realizado pelos canais remotos, como se explica colocar sete mil militares para atender 10% da demanda do INSS?

• Se tem orçamento para custear pagamentos de militares, por que o governo não investe em concurso público?

• Considerando a complexidade da matéria previdenciária, como a gestão do INSS vai transformar militares em especialistas previdenciários em curto espaço de tempo?

 

Em suma, o INSS não precisa de intervenção militar e sim um projeto de gestão voltado para sua missão institucional, como concurso público, investimento na carreira do Seguro Social e na saúde do(a) servidor(a), para assim atender aos milhões de brasileiros e brasileiras que necessitam dos benefícios e serviços da Previdência Social.

 

A FENASPS solicita o apoio de toda a classe trabalhadora, entidades civis e servidores(as) públicos(as) federais, estaduais e municipais, em defesa da Previdência Social pública e universal com atendimento de qualidade, para isso é necessário:

 

CONCURSO PÚBLICO JÁ!

 

Os(as) servidores(as) e o conjunto da classe trabalhadora não aceitarão essas medidas!

 

Clique aqui para participar do abaixo-assinado!

 

Últimas notícias

terça-feira, 18/06/2024 Em rede nacional, FENASPS enfatiza necessidade de reestruturação no INSS A FENASPS, em matéria veiculada em rede nacional, enfatizou mais uma vez a necessidade de reestruturação do INSS para melhoria no atendimento aos segurados ...
segunda-feira, 17/06/2024 Diante de convite do governo, FENASPS comunica que não assinará acordo para a carreira da PST nesta segunda, 17 Na última semana, a FENASPS e demais entidades que representam os trabalhadores e trabalhadoras da Seguridade Social (ou carreira da Previdência, Saúde e Trabalho ...
sexta-feira, 14/06/2024 Em solidariedade aos servidores da Educação, FENASPS participa de ato em Brasília nesta sexta, 14 Praticando a solidariedade entre as categorias da classe trabalhadora, como prevê seu estatuto, a FENASPS participou, nesta sexta-feira, 14 de junho, de um ato ...