Reforma da Previdência traz alterações perversas para os servidores públicos
Veja infográfico com principais mudanças propostas pela reforma de Bolsonaro (clique para ampliar)
O texto da proposta da reforma da Previdência apresentada pelo Governo Bolsonaro traz mudanças significativas para todos os trabalhadores, sejam da iniciativa privada, trabalhadores rurais e servidores públicos.
Na leitura a priori, os pontos que merecem críticas mais severas e que espera-se que sejam revistas pelo Congresso Nacional são: a possibilidade de instituição de contribuição extraordinária para o equacionamento de déficit de regimes próprios de previdência de servidores; a criação do regime de capitalização individual, gerido por uma multiplicidade de instituições privadas e públicas, sem qualquer garantia de benefício além do salário mínimo; as contribuições obrigatórias e a idade mínima de 60 anos para trabalhadores rurais; e as dificuldades impostas ao acesso do benefício assistencial, o BPC-LOAS.
Confira matéria completa no clipping Fenasps desta quinta-feira, 21 de fevereiro, que destaca também o detalhamento da proposta feita pelo governo; que servidores criticaram a reforma da Previdência de Bolsonaro e avaliam que o presidente “declarou guerra”; que o governo quer unificar alíquota de trabalhador privado e servidor público até o teto do INSS; que a reforma da Previdência – equivalente ao maior aumento de imposto da história (R$ 100 bilhões por ano) – vai proibir que riquezas geradas pelo Brasil ajudem na aposentadoria.