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sexta-feira, 16/02/2018

TODOS NAS RUAS DIA 19 CONTRA A REFORMA E A INTERVENÇÃO MILITAR NO RJ!

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Apesar dos analistas políticos darem como favas contadas a retirada da pauta o projeto de Reforma da Previdência, o governo trama colocar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 287/2016 em votação, se houver a mínima possibilidade de ser aprovada.

 

Ou seja, tudo indica que esta tramoia da intervenção militar e a saída pela tangente é uma resposta aos ataques sofridos pelo governo no magistral desfile de Paraíso do Tuiuti. Portanto, está correto manter e ampliar as atividades desta segunda-feira, 19 de fevereiro. Todos nas ruas para aumentar a pressão sobre o governo!

 

CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA! CONTRA A INTERVENÇÃO E A REPRESSÃO!

 

Saiba mais sobre a intervenção militar no RJ no artigo abaixo:

 

A INTERVENÇÃO NO RIO NÃO É UM AI-5 REDIVIVO

Posso estar muito enganado, mas não.me parece que a intervenção do exército na área de segurança do Rio seja uma demonstração de força. Ao contrário, deixa nuas as fissuras na cúpula da coalizão golpista.

 

O primeiro efeito é um petardo no próprio governo: acaba a reforma da Previdência. Não é qualquer coisa. Sem ela, o centro da política econômica – o orçamento de aumento zero – vai para o vinagre.

 

Ao contrário de 1964, o exército não é protagonista. É bucha de canhão para a lambança do PMDB e da Igreja Universal em placas cariocas. Ou seja, dois agentes do golpe foram a pique.

 

Não há estratégia militar alguma, a não ser obedecer ao imperativo da Globo. Como lembra meu amigo Antonio Martins, pode-se estar tentando introduzir um tema lateral – mas de grande apelo popular – nas eleições de outubro, a segurança pública. Aqui não vale a pena subestimar as coisas. Seria o terceiro bode na sala visando construir pretextos para recuos democráticos. O primeiro foi a corrupção e o segundo a moralidade nos costumes (‘ideologia de gênero’, fechamento de museus etc.).

 

O desfile da Tuiuti mostrou algo que deve preocupar a direita: a narrativa essencial, a da dominação secular aberta – escravidão/golpe/reformas – é plenamente compreensível por milhões de pessoas. Isso precisa ser evitado, com uso pesado dia meios de comunicação para se mudar de assunto.

 

A direita tem problemas sérios para se viabilizar nas urnas. Luciano Huck desistiu e FHC – com toda sua ilustração e sapiência – vê em Flávio Rocha, o escravocrata dono da Riachuelo, o novo Príncipe. Só não é anedota porque há coisas melhores para se gargalhar.

 

Propagar o pânico, de que este seria um novo AI-5 ou a antessala de uma ditadura é algo prematuro e irresponsável de se fazer.

 

O centro da conjuntura continua sendo o agravamento da crise e a perseguição a Lula.

 

O que houve no Rio é grave. Mas não é o fim do mundo. Ainda.

 

* Artigo escrito por Gilberto Maringoni e disponível neste blog.

 

 

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