Fenasps

terça-feira, 12/03/2013

PLENÁRIA NACIONAL DA FENASPS APROVA PARALISAÇÃO NO DIA 26 DE MARÇO

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Trabalhadores participam de Plenária Nacional da Fenasps, em Brasília

 

Mais de 120 delegados de todo o país que participaram da Plenária Nacional da FENASPS realizada em Brasília nesse domingo, 10 de março, aprovaram paralisação de 24 horas no DIA 26 DE MARÇO DIA NACIONAL DE LUTA COM PARALISAÇÃO, para exigir do governo o atendimento as reivindicações dos trabalhadores do Seguro e Seguridade Social.

 

A pauta de reivindicação emergencial que vamos entregar ao governo tem os seguintes pontos:

 

1. Lutar pela Manutenção e regulamentação da Jornada de 30 horas para todos os servidores;

 

2. Implantação do Plano de Carreira com incorporação das Gratificações GDASS/GDPST;

 

3. Exigir melhores Condições de trabalho para atendimento a população;

 

4. Lutar pela Paridade no tratamento entre Ativo, Aposentados e Pensionistas;

 

5. Realização de Concurso Público para repor o quadro de pessoal;

 

6. Revogação da Reforma da Previdência Social;

 

7. Que no GT/INSS, a ser criado, e discutirá sobre o ritmo de trabalho, metas, índices e condições de trabalho, sejam discutidos, de imediato, os seguintes pontos:

  • Diminuição das metas nos casos de afastamento dos servidores em licenças e férias;
  • Que as metas sejam discutidas, em conjunto, entre gestores e servidores, nos locais de trabalho definindo para definir bem o e mais importante, a posição do governo para atingir as metas ou a dos trabalhadores que e atender bem aos segurados;
  • Retirada da resolução 264 que aumentou as metas/índices;
  • Realizar Estudo Técnico para embasar a pauta de reivindicaçõesreferente a valorização do Plano de Cargos e Carreiras dos trabalhadores que estão em exercício de atendimento ao público;

8. Que a FENASPS e sindicatos filiados organizem manifestações, em Brasília, em frente aos ministérios da Previdência, Saúde, Trabalho e Planejamento reivindicando:

  • 30 horas para todos os servidores do Seguro e Seguridade Social;
  • Paridade salarial entre os servidores ativos e aposentados, Incorporação das gratificações aos salários.
  • Propor que haja a participação das entidades que compõe o do Fórum dos Federais e demais entidades.

9 . Que a FENASPS e sindicatos estaduais organizem acampamento, próximo ao STF, com manifestações em defesa da revogação imediata da reforma da Previdência aprovada no governo Lula, já que o próprio STF entendeu que houve a compra de votos (mensalão) pelo governo, da maioria dos parlamentares, para que essa reforma pudesse ser aprovada;

10. Organizar Ato Ecumênico, convidando a COBAP e outros setores, respeitando todas as religiões, no dia 1º de Maio, denunciando a Reforma da Previdência aprovada com votos de deputados comprados com na corrupção do mensalão;

 

11. Organizar AUDIÊNCIA PÚBLICA no Congresso Nacional para discutir as condições de trabalho, e a estrutura para atendimento da população usuária dos serviços do Seguro e Seguridade Social;

12. Que a FENASPS exija a suspensão desta forma de controle via Ponto Eletrônico pelo fato de não oferecer segurança legal aos trabalhadores, além da comprovada existência dos erros na leitura;

13. Solicitar a assessoria jurídica que entre com Ação Direta de Inconstitucionalidade, no STF, contra Lei das Copas;

14. Realizar consulta aos setor de Gestão de Pessoas do ministério da Saúde, do Trabalho e INSS requerendo informações de como ficará a questão das aposentadorias, caso haja alteração na jornada de trabalho para 40 horas.

 

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Acima, trabalhadores lêem as propostas apresentadas nos Encontros dos servidores do Seguro e da Seguridade Social, realizados nesse sábado, 9 de março. Abaixo, a mesa da Plenária

 

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Os servidores querem mudanças nas condições de trabalho, alteração e revisão nos sistemas e indicadores, revisão nas metas e principalmente no processo de avaliação de desempenho, que além de ser injusto e o caminho para a prática de assédio moral institucionalizado. E o momento de intensificar a mobilização para manter e ampliar a Jornada das 30 horas de trabalho para todos os servidores, evitando esta divisão criada pelo governo.

 

É fundamental a realização de assembleias por Locais de trabalho para discutir a pauta de reivindicação e a paralisação neste dia, que será instalado o Grupo de  Trabalho do INSS onde discutiremos os ritmos de trabalho, para dizermos ao governo, que não é mais possível continuar atendendo a população sem as mínimas condições de trabalho, onde o sistema de informática vive caindo ou ficando fora do ar, grande parte das APS não comportam mais atender a população por falta de estrutura física e falta de funcionários.

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